sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Eu, outra vez!
É verdade?
Deve ser!
Isto tudo que escrevo será que sinto?
Será?
Também pode não ser....
Onde anda a verdade?
Quês, porquês...
Urge acreditar, duvidar é negativo!
E depois que importa?
Eu sou o que quero, sinto o que quero, finjo o que quero!
Uma e outra, e outra vez...
Goste-se ou não é verdade!
Onde anda pois a verdade?
Será no que escrevo? No que sinto? ou no que finjo?
Tola que sou!
Ora pois e quem se importa?
Ps- Qualquer coisa da minha autoria pois.......
Deve ser!
Isto tudo que escrevo será que sinto?
Será?
Também pode não ser....
Onde anda a verdade?
Quês, porquês...
Urge acreditar, duvidar é negativo!
E depois que importa?
Eu sou o que quero, sinto o que quero, finjo o que quero!
Uma e outra, e outra vez...
Goste-se ou não é verdade!
Onde anda pois a verdade?
Será no que escrevo? No que sinto? ou no que finjo?
Tola que sou!
Ora pois e quem se importa?
Ps- Qualquer coisa da minha autoria pois.......
Eu
Eu sou pássaro, flor energia
Sou cor, sol, imensidão
Sou mar, lago, baia
Sou sangue sou paixão
Sou alegria, riso magia
Sou carne e coração
Sou dor e agonia
Arrependimento e perdão
Sou música sou instrumento
A minha voz é do vento
Sou musa encantada
Sou mulher enamorada
Sou orgulhosa, sou teimosa
Sou meiga e amorosa
Sou mulher, sou livre
Sou um corpo que vive
Nas profundezas
Nas redondezas
Em qualquer lugar
Onde se saiba amar
Vivo no teu coração
No teu pensamento
Vivo na ilusão
Na eternidade e no momento
Sou doce e amarga
Sou forte e fraca
Sou tudo e nada
Sou mulher.....
Poema da minha autoria em honra da minha amiga Orquídea!
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Amor Digital
Hoje já não se comunica, contacta-se. E o contacto virtual e digital através de todos os aparelhos portáteis que temos ao nosso alcance, não é nunca a forma certa de estar com o outro, não é a mais certa, mas a mais fácil e curta certamente. A escrita é uma espécie de morse, um labirinto de linguagem teen, infinitamente mais rápida de debitar. Mas, tenho pena. Pena, por ter de acelerar a minha capacidade de resposta na ponta do dedo. Pena, por não poder saborear devagar cada letra.
É giro, infinitamente giro, como infinitamente mortal porque como qualquer outra droga, vicia, desarma e evita que as pessoas se olhem, se saboreiem com o olhar, se deliciem no prazer dos gestos, na forma a informar a forma... O dedo leva-nos a conta gotas até ao outro, um conta gotas rápido demais, uma espécie de soro que entra de repente e nos cria a fantasia de sermos donos do mundo.
É giro, infinitamente giro, como infinitamente mortal porque como qualquer outra droga, vicia, desarma e evita que as pessoas se olhem, se saboreiem com o olhar, se deliciem no prazer dos gestos, na forma a informar a forma... O dedo leva-nos a conta gotas até ao outro, um conta gotas rápido demais, uma espécie de soro que entra de repente e nos cria a fantasia de sermos donos do mundo.
Mentira é mentira. Ninguém ama alguém tipo ET ao toque do dedo no alfabeto, ninguém contrói amizades, inventa relações, governa a vida se não for à moda antiga, cumprindo etapas, marcando encontros, pensando a dois, saboreando uma santola e umas amêijoas numa saudável tagarelice ao fim da praia. Ou tocando. Não no inventor de sonhos, mas na mão do outro. Há lá alguma coisa que se compare ao olhar do outro? Comunicar não é tão complicado como parece nem tão simples assim. Tem-se medo de comunicar, tem-se medo desse encanto e deste veneno, absorvemo-nos nas mil e uma formas que podemos dar às letras. Tornamo-nos poetas e músicos, mágicos e malabaristas de letras pessoais e intransmissíveis na nossa versão de circo encantado e o pior é que as tomamos como suficientes para aproximar, para estar perto, para tornar ainda mais saudosas as saudades. Gostamos das palavras, da sua doçura velada, que estamos longe de perceber como são finitas quando se confinam só a ser palavras fechadas em cofres digitais. Apaixonam, redimem, sobram, faltam mas não são nossas, são iguais ás do outro, estranhamente iguais. O que as distingue são as emoções que em nós se fazem, o que as distingue é a nossa capacidade de pegar nelas, descer as ruas a pino, encontrar a tal esquina prometida e fazer delas, das suas metáforas, das cores, das imagens, «pessoas crescidas» que andam e falam e têm vida própria.
Eu gosto delas, das palavras, do seu vazio luminoso, aquecem-me e levam-me para perto de quem gosto. Mas a formula - I miss you. I love you. I call you- não é desculpa para tudo. Só por si vale pouco, como as batatas sem bife, dão sabor apimentam, agigantam a vontade, compõem um prato, mas só por si, valha-me Deus! E o bife? É a bife que nos movemos, sem bife que se lixem as batatas! Gosto muito mais do amor à antiga que deste « a la carte» que ainda por cima agudiza as saudades e mata a coragem de matar as saudades de viva voz. Dantes as cartas a tinta permanente, em dobras macias e eternas demoravam o tempo todo do sol e da lua a cumprir-se, mas guardavam-se no cantinho do coração e não havia delete que as arrumasse na poeira do tempo. Tenho pena que este prazer digital asfixie o sabor da pele, a luz macia da voz, os gestos do olhar, premiando olimpicamente a pressa do tempo numa espécie de pombo-correio em voo picado telecomandado por nós, eternos fabricantes de sonhos.
- Não era minha intenção dissertar aqui acerca do Amor, mas embora concorde com a autora deste texto, o que eu queria mesmo era ressaltar que adoro ler mulheres inteligentes como é o caso deste livrinho delicioso "Palavra de Mulher " da Maria João Lopo de Carvalho.
Eu gosto delas, das palavras, do seu vazio luminoso, aquecem-me e levam-me para perto de quem gosto. Mas a formula - I miss you. I love you. I call you- não é desculpa para tudo. Só por si vale pouco, como as batatas sem bife, dão sabor apimentam, agigantam a vontade, compõem um prato, mas só por si, valha-me Deus! E o bife? É a bife que nos movemos, sem bife que se lixem as batatas! Gosto muito mais do amor à antiga que deste « a la carte» que ainda por cima agudiza as saudades e mata a coragem de matar as saudades de viva voz. Dantes as cartas a tinta permanente, em dobras macias e eternas demoravam o tempo todo do sol e da lua a cumprir-se, mas guardavam-se no cantinho do coração e não havia delete que as arrumasse na poeira do tempo. Tenho pena que este prazer digital asfixie o sabor da pele, a luz macia da voz, os gestos do olhar, premiando olimpicamente a pressa do tempo numa espécie de pombo-correio em voo picado telecomandado por nós, eternos fabricantes de sonhos.
- Não era minha intenção dissertar aqui acerca do Amor, mas embora concorde com a autora deste texto, o que eu queria mesmo era ressaltar que adoro ler mulheres inteligentes como é o caso deste livrinho delicioso "Palavra de Mulher " da Maria João Lopo de Carvalho.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
De férias
Estou de férias uauh..... Passei só para uma visitinha mas, dado que a maioria se encontra ainda de quarentena só me resta dizer;
As melhoras para os infectados!!!! Rssssssssss
As melhoras para os infectados!!!! Rssssssssss
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Que coisa.....
Hoje está tudo Contaminado.......rssssssssss
Será que foi alguma medida do Governo? Da Troika? Ou será o bicho da madeira??
Será que foi alguma medida do Governo? Da Troika? Ou será o bicho da madeira??
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