[...] AH, MAS DA VOZ exânime pranteia O coração aflito respondendo: "Se é falsa a idéia, quem me deu a idéia? Se não há nem bondade nem justiça Por que é que anseia o coração na liça Os seus inúteis mitos defendendo? Se é falso crer num deus ou num destino Que saiba o que é o coração humano, Por que há o humano coração e o tino Que tem do bem e o mal? Ah, se é insano Querer justiça, por que na justiça Querer o bem, para que o bem querer? Que maldade, que [...], que injustiça Nos fez pra crer, se não devemos crer? Se o dúbio e incerto mundo, Se a vida transitória Têm noutra parte o íntimo e profundo Sentido, e o quadro último da história, Por que há um mundo transitório e incerto Onde ando por incerteza e transição, Hoje um mal, uma dor, e [...], aberto Um só dorido coração?" [...] Assim, na noite abstrata da Razão, Inutilmente, majestosamente, Dialoga consigo o coração, Fala alto a si mesma a mente; E não há paz nem conclusão, Tudo é como se fora inexistente. Até Sempre Rolando Palma. |
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Da Partida
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Ontem fiquei chocada quando soube pelo Paulo que o Rolando Palma já não estava entre nós.
ResponderEliminarJunto-me a ti nesta homenagem com tristeza profunda.
Pois é Orquídea, eu quando me apercebi fiquei chocada também.
ResponderEliminarConhecia o Rolando Palma só através dos escritos dele anteriores já a este Blog e acho que se perdeu um bom homem, um ser humano muito especial, um pensador que eu admirava profundamente mas a vida é assim mesmo.
Fica a certeza porém que enquanto andou entre nós nos marcou a todos pela positiva.
Bj