terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ó pá porra!!!

É como areia no sapato,
Igual a um cisco no olho.
Parecido com o zumbido de uma mosca
que não se vê,
Com a palmada que
não acerta no mosquito,
Com a vontade de coçar e não chegar lá,
é,  pura e simplesmente IRRITANTE!
O 1º milho é dos pardais - diz-se a pessoas impacientes 
mas muito sinceramente a minha vontade é mandar aqui o Blogger
dar uma volta ao bilhar grande.
Era suposto isto aqui divertir-me,  mas efectivamente está é a mexer-me
com os nervos!!
Não conseguir comentar, responder, comunicar,  está a deixar-me sem paciência....

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Bloguisódio

Foi com muita pena minha que constatei hoje que o Blog do Vintenso foi removido!


Como era lá que existia um espaço para anunciar a publicação dos episódios da saga do Gang do Bloguisódio,  um projecto que ele abraçou e com o qual colaborou diversas vezes, fica pois a ser aqui bem como no Blog do Ulisses, outro mentor desta Saga que poderão anunciar novos episódios.


Conto convosco!

Bloguisódio 41 - Upgrade


Continuação D'aqui


O Inspector Amadeu acordou, olhou para o relógio e viu que eram apenas cinco da manhã. Sabia que se tinha deitado à pouco mais de duas horas por isso voltou a fechar os olhos. Quinze minutos mais tarde caiu num sono leve, durante o qual  surgiram e desapareceram sonhos vagos e perturbadores que por fim se desvaneceram quando acordou pelas seis e meia. Levantou-se meio ensonado e com uma forte dor de cabeça e resolveu que um passeio pela Foz lhe faria bem.
Tomou um duche, vestiu umas calças de ganga e uma camisola e bebeu um copo de sumo e um café antes de sair.
O amanhecer naquele dia estava magnifico. O sol brilhava à medida que se elevava no firmamento, embora do mar soprasse uma brisa fresca. Ouvia-se também o glorioso som das ondas a desfazerem-se e o ar estava impregnado do cheiro a sal e vida marinha.
Acendeu um cigarro e perdeu-se em cogitações.
- Enterrado vivo! Que fim mais tenebroso! Não que o tal de Mac Doc não o merecesse mas agora tinham voltado a perder a pista ao Mikael. Só Jonh Forrester concordava com ele mas no seu intimo ele sabia que a tal ruiva de olhos azuis que por momentos apareceu nos monitores era na verdade Mikael, um mestre do disfarce sem dúvida,  além de um monstro desprovido de humanidade.  E que mensagem queria ele deixar com aquela história dos sinos?
Recordou por momentos aquele velho ditado Irlandês " Deve andar alguém a passear na minha campa", arrepiou-se todo e deitou fora a beata.

Em Itália, na Villa Monterrosa, Dona Francesca tinha mandado servir um chá na esperança de poder acalmar D. Luigi.
-Francesca,  Francesca, lamentava-se ele, já viste como o passado nos alcança sempre?
Perante o silêncio da sua irmã mais velha suspirou e recuou no tempo.
-Lembrava-se como se fosse hoje!
O céu sobre Newport, em Rhode Island estava azul claro e enevoado pelo calor da tarde. A agua estava totalmente calma e a ponte encontrava-se perfeitamente espelhada nas águas. Era ali na Marina que ele se permitia ter saudades de casa.
Encontrava-se ali por sugestão da sua irmã Francesca que não aceitava de bom grado a sua opção de enveredar pelo sacerdócio. Entre os dois tinham feito um acordo se, no fim daquele ano quase sabático, a sua vocação se mantivesse ela nunca mais o questionaria e embora não fosse esse o destino que tinha sonhado para o irmão,  respeitaria a sua opção de vida.
E foi lá, na marina que ele conheceu Josephine Donnelly, uma bonita e esbelta inglesa de 19 anos.
Cabelos castanhos  curtos e ondulados, vestia na altura umas calças largas e uma blusa solta e era dona de uns maravilhosos e expressivos olhos acinzentados, lindos e inconfundíveis, os olhos de Mikael....
- Foi tão duro deixá-la para trás....
- Francesca, Francesca! Desde que recebi aquela carta da Irlanda que não tenho paz.
-Eu tenho de saber se eles são mesmo  meus filhos Francesca entendes?

Continua...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Bloguisódio 40 - Greenland

Mac Doc tentou abrir os olhos, mas o esforço foi demasiado. A cabeça doía-lhe muito. Onde estava? O que acontecera? Ergueu a mão; esta deteve-se alguns centímetros acima do corpo, incapaz de subir mais.
Instintivamente empurrou a barreira que tinha acima de si, mas aquela não se mexeu.
 O que seria? Era macia ao toque como o cetim, e fria.
Fez deslizar os dedos pelo lado e para baixo; a superfície mudava. Mac Doc sentiu uns folhos. Uma colcha? Estaria nalguma cama?
Empurrou a outra mão para o lado e encolheu-a assim que a palma tocou nos mesmos folhos gelados. Havia-os dos dois lados daquele espaço estreito.
O que estaria a prender-lhe o anel quando mexeu a mão esquerda?
Com o polegar, apalpou o anelar e sentiu-o tocar num cordel. Mas porquê? Como?
Será que tinha entrado na cabine, será que estava em viagem e não se recordava?

A sua mente raciocinava frenética, enquanto tentava reconstruir o que acontecera Ouvira-a a tempo de se virara, ao mesmo tempo que algo lhe batera na cabeça.
Lembrou-se de ver uma ruiva deslumbrante de olhos azuis... Mystique....Sónia ou Camille?
Par onde e com que personagem teria viajado desta vez?
Ainda desorientado e apavorado  esforçou-se por compreender. Que raio quereria dizer o cordel?

Depois tudo lhe veio à memória e por momentos os seus olhos refulgiram num alucinado bailado estrábico. Tinha sido enterrado vivo!
Os tocadores de sinos!
Os vitorianos tinham tanto medo de ser enterrados vivos que se tornou tradição  atar um cordel aos seus dedos antes do enterro. O cordel saia por um orifício no caixão, subindo até à superficíe da campa.
Um cordel preso a um sino.
Tentou gritar, mas não emitiu um único som. Deu uns puxões no cordel, pôs-se à escuta, esperando ouvir lá em cima o som distante do sino, mas só havia silêncio. Escuridão e silêncio.
Deu uns murros no caixão, porém mesmo no interior o cetim espesso abafava o ruído. Por fim gritou. Gritou até ficar rouco, até não ser capaz de gritar mais.
Puxou a corda ...uma e outra vez. De certeza que estava a tocar. Ele não o ouvia mas alguém iria ouvir. Tinham de ouvir....

Cá fora o vento não se fazia ouvir, o luar cobria tudo. O único movimento era o de um  sino de bronze que se agitava de um lado para o outro numa dança de morte não ritmada. O badalo fora-lhe retirado.

Continua...

Estrelas de prata

O que é que te define?
O que é que em ti mais salta à vista?
Que máscara escolheste tu para mostrar ao mundo?
Perguntas? Perguntas? Perguntas?
Tu sabes!
Quando olhas para o espelho está lá,
o que tu não queres ver.
Achas que se não olhares desaparece?
Achas que se não pensares não existe?
Achas que se ignorares não te afecta?
Tens medo,  assume!
Medo de encarar,
Medo de mergulhar fundo
Medo de te afogares
Medo de perceberes que afinal és uma fraude
um engano!
- Tens de sobreviver,  pois...
- Tens de viver,  pois...
 Mas com os outros ou contigo?
Será instinto de sobrevivência ou cobardia?
Mas tu vives, tu funcionas,  tu produzes, crias, fazes...
E pergunto eu,  esse "tu" é Feliz?
Dentro do possível chega-te?
Que é dos sonhos?
Dos desafios?
Das promessas?
Do impossível passivel de acontecer, de realizar de construir, de viver?
- São quimeras, pois!
Mas olha, elas estão lá, continuam lá
as estrelinhas de prata,  bem no fundo dos teus olhos.
Sabes, tu sabes,  nunca é muito tempo...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Da Partida

Canto a Leopardi
Ah, Mas da Voz Exânime Pranteia
 
[...] 
AH, MAS DA VOZ exânime pranteia 
O coração aflito respondendo: 
"Se é falsa a idéia, quem me deu a idéia? 
Se não há nem bondade nem justiça 
Por que é que anseia o coração na liça 
Os seus inúteis mitos defendendo? 
Se é falso crer num deus ou num destino  
Que saiba o que é o coração humano, 
Por que há o humano coração e o tino 
Que tem do bem e o mal?  Ah, se é insano  
Querer justiça, por que na justiça 
Querer o bem, para que o bem querer? 
Que maldade, que [...], que injustiça 
Nos fez pra crer, se não devemos crer? 
 

Se o dúbio e incerto mundo,  
Se a vida transitória 
Têm noutra parte o íntimo e profundo 
Sentido, e o quadro último da história,  
Por que há um mundo transitório e incerto  
Onde ando por incerteza e transição,  
Hoje um mal, uma dor, e [...], aberto 
Um só dorido coração?" 

[...] 
Assim, na noite abstrata da Razão, 
Inutilmente, majestosamente, 
Dialoga consigo o coração,  
Fala alto a si mesma a mente; 
E não há paz nem conclusão,  
Tudo é como se fora inexistente.  


Até Sempre Rolando Palma.
 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

De Volta!

Bom dia para quem começou este dia de bem com a vida;)
Pois, reclamar para que?
Já ganhamos o dia de presente para fazer o que bem entendermos e até o que bem não entendermos...
Por isso respira, ri, sorri, chora, comove-te, ama, grita, vibra,
reclama, experimenta-te, arrisca-te, zanga-te mas vive...
“Carpe diem” colhe o dia ou aproveita o momento
Porque na vida nada bate o prazer...;)
 
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